segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Concluindo o processo

Acredito que por mais que a escola aparentemente tenha uma estrutura fantástica e um projeto político pedagógico bem pensado e bem formulado ainda vejo um descaso sócio-político com o ambiente escolar.
Tive conhecimento na visita à escola que uma das professoras de artes tinha chegado ali no mês de outubro, ou seja, algumas das turmas estavam sem aula daquela disciplina desde o começo do ano até um mês atrás.
Observo também que muitas vezes não adianta a instituição estar tão disponível a comunidade, sendo que essa na maior parte do tempo não se dá nem o trabalho de interagir com a escola.
Através de trabalhos com outras disciplinas na UFBA, observei que a comunidade escolar da rede pública de ensino na cidade de Salvador, se faz intensamente presente quando os pais têm de ir à escola porque o filho aprontou alguma coisa, ou quando algum aluno é visto fazendo alguma coisa de conduta indesejável com a farda da escola.
Mas tirante isso, são poucos os que participam efetivamente da vida escolar, percebo que os saberes curriculares e os disciplinares ainda se sobrepõem aos outros saberes.
Os próprios pais dos alunos ainda julgam os conhecimentos extraclasses não tão relevantes quanto os saberes formais, muitas vezes até mesmo outras experiências docentes ficam subjugadas a esse tipo de posicionamento.

Teoria de aprendizagem da Escola

Segundo as entrevistadas esta ultima versão do PPP da escola data de 2007 e este está pra ser atualizado em 2011 a partir de uma reunião com corpo docente/administrativo que é constituído mais ou menos por 50 professores, quatro coordenadores pedagógicos, três vices-diretores e uma diretora.
A teoria de aprendizagem da escola é o Sócio-Interacionismo, até então por mim desconhecido, mas esta resumidamente consiste na idéia de que o indivíduo aprende por meio de sua interação na sociedade e do convívio com outros indivíduos, o contexto social é onde se dá a construção do conhecimento.  
Desta forma eles trabalham na interação entre família-escola-comunidade através de reuniões bimestrais, projetos como o Colegiado Escolar (toda decisão da escola é tomada a partir das necessidades da comunidade) e promove também festas que integram estes três grupos.  
A coordenadora Magna falou mais a respeito do planejamento e disse que a escola trabalha com pedagogia de projetos. Neste caso seleciona-se um eixo temático por unidade e este é contextualizado com as demandas da comunidade escolar. Todas as matérias giram em torno desses eixos ao longo das unidades.

Estrutura física da escola

A escola disponibiliza fisicamente de 15 salas de aula; uma sala de vídeo; uma biblioteca (que não está em uso); uma quadra poliesportiva; uma sala de ginástica rítmica (com aparelhos, espelhos e barra); um laboratório de informática; uma sala de professores, de coordenação, de vice-direção e de direção; uma cantina; seis banheiros e um almoxarifado.
Atualmente, a escola trabalha com o sistema de salas ambientes, e neste o aluno que muda de sala, pois funciona como se fosse uma sala dedicada a um determinado conhecimento específico, por exemplo: sala pronta para geografia ou ciências.
A escola também conta com recursos tecnológicos diversos, que funcionam e são utilizados, tais como: computadores, data shows, aparelhos de DVD, de som, de vídeo cassete, TV pendrive, uma rádio educativa (que começou agora) e futuramente ropografia.       

A visita no CEARC

A primeira visita aconteceu com a finalidade de poder conhecer a estrutura física e de saber também quais eram as propostas do ambiente escolar com aquela comunidade.
Desde o início, a diretora Carmen Silva, a vice-diretora do noturno Régis Carvalho e a Coordenadora Magna Moisés Andrade se mostraram extremamente acessíveis para falar sobre a escola e até disponibilizaram uma cópia do Projeto Político Pedagógico da escola e as três participaram da construção do mesmo.
Inaugurada em 26 de Julho de 1984, o seu nome homenageia o grande educador Adroaldo Ribeiro Costa. Hoje é uma escola de ensino fundamental (ciclos 01 a 04), também com Educação pra Jovens e Adultos I e II e tem uma média de 900 a 1000 alunos, este valor não é exato devido ao grande número de evasão no turno da noite.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como aprendi sobre o ensino de minha área?
O aprendizado na área de dança se dá pelo ingresso em academias e escolas de ensino técnico especializado de técnicas afins, ou pelo estudo continuado no ensino superior de faculdades voltadas para o ensino de dança, como a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, no qual são lecionados além das linguagens específicas em dança, seus aspectos constituintes, levando o futuro bailarino ou docente na área a ter uma prática mais reflexiva sobre a dança.
No meu caso, anterior ao ingresso na Universidade Federal da Bahia, faço dança desde os 4 anos. Comecei numa escola de dança, onde fiquei até os 10 anos e depois fui para uma outra escola na qual cursei todos os níveis até completar 17 anos ingressando logo em seguida na Escola de Dança da UFBA.
Todo conhecimento anterior adquirido foi fundamental para minha atuação como professora e bailarina, como não vejo de forma aprofundada as linguagens técnicas de dança na Universidade, todas as coisas vistas até os meus 17 anos nas escolas de dança contribuíram de maneira significativa para a minha formação.

Um pouco sobre alguma coisa das tantas que eu faço.

Pequeno levantamento sobre a área de de Dança - parte I
 Qual é o papel do ensino de Dança?



O papel do ensino em dança é desenvolver nos individúos de uma sociedade o pensamento de que o corpo produz informações e que diante dessa realidade existe relevância em aprender desde a sua formação básica para que cada sujeito ao ter contato com esta linguagem possa tornar-se um ser consciente de si mesmo e do mundo que o cerca.
Ao profissional de dança cabe desenvolver atividades ligadas à criação e execução de dança, atuando como professor, bailarino, dançarino, diretor ou assistente de coreografia. Podendo dominar os diferentes gêneros e estilos de dança. Este emprega técnicas de dança e recursos de improvisação, em espaços escolares, acadêmicos e cênicos, como formas de expressão corporal.